África Subsariana

África Subsariana: Um caminho difícil para a recuperação

outubro de 2020

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Um caminho difícil para a recuperação

A África Subsariana está a enfrentar uma crise sanitária e económica sem precedentes que, em apenas alguns meses, comprometeu anos de árduos ganhos de desenvolvimento e abalou as vidas e os meios de subsistência de milhões de pessoas. As perspetivas atuais para 2020–21 permanecem, na generalidade, inalteradas face à atualização de junho, com a contração projetada da atividade em 3,0%, em 2020, o que continua a constituir os piores resultados alguma vez registados. Para 2021, o crescimento regional deverá recuperar ligeiramente para 3,1%. Estas perspetivas estão sujeitas à revisão em sentido descendente de alguns dos principais riscos, em particular no que se refere à trajetória da pandemia da COVID-19 e à resiliência dos sistemas de saúde da região. Estes riscos são agravados pela incerteza da disponibilidade de financiamento externo; estima-se que as necessidades associadas somem cerca de USD 900 mil milhões em 2020–23, e as respetivas fontes, ainda por identificar, entre USD 130 mil milhões e USD 410 mil milhões. No geral, as perspetivas da região serão moldadas pela disponibilidade de financiamento adicional e pelas reformas internas transformadoras para promover a resiliência (incluindo a mobilização de receitas, a digitalização e o fomento de uma melhor transparência e governação), aumentar o crescimento no médio prazo, criar oportunidades para uma vaga de novos candidatos a emprego e realizar progressos no sentido dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).