Perspetivas Económicas Regionais
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September 2024
Resiliência diante da mudança
24 de setembro de 2024
Description: Este ano marca o 80º aniversário da criação do Fundo Monetário Internacional (FMI). É um momento oportuno para mirar tanto o passado como o futuro, com o intuito de reconhecer a notável resiliência da economia mundial após os sucessivos choques dos últimos anos, mas também de discutir como o FMI e os países membros podem aproveitar essa resiliência para ampliar a prosperidade compartilhada.
April 2024
Perspectivas Econômicas Regionais: As Américas, Abril de 2024
19 de abril de 2024
Description:
Resumo: A região da América Latina e do Caribe demonstrou notável resiliência diante dos desafios mundiais recentes, recuperando-se da pandemia com mais força do que se previa. O crescimento agora está se moderando, com um recuo de 2,3% em 2023 para 2,0% em 2024, enquanto a maioria das economias opera em seu potencial. Essa moderação também se deve a um ambiente externo mais fraco e ao impacto contínuo de políticas restritivas para conter a inflação. A inflação está em tendência de queda graças às medidas tomadas rapidamente pelos bancos centrais da região e às tendências mundiais de desinflação. Como as pressões inflacionárias diminuíram, a flexibilização da política monetária pode continuar, buscando um equilíbrio entre trazer a inflação de volta à meta de forma duradoura e evitar uma contração indevida da economia. A política fiscal deve se concentrar em agilizar os esforços de consolidação para reconstruir o espaço fiscal, mobilizando receitas e, ao mesmo tempo, preservando gastos sociais essenciais para manter a coesão social.
Com a pobreza e a desigualdade ainda elevadas na região, é imperativo impulsionar o crescimento potencial, cuja média é de cerca de 2,5%, um desempenho inferior ao de economias semelhantes. Reformas estruturais para elevar o crescimento devem se concentrar em reforçar o Estado de direito, melhorar o ambiente de negócios, ampliar a participação da força de trabalho, sobretudo das mulheres, e combater a informalidade. Também é possível obter ganhos sociais e econômicos substanciais por meio do combate à criminalidade e à violência.
Perspetivas Económicas Regionais: África Subsariana, Abril de 2024: Uma recuperação tímida e dispendiosa
19 de abril de 2024
Description:
Uma Recuperação Tímida e Dispendiosa Após quatro anos turbulentos, as perspetivas para a África Subsariana estão gradualmente a melhorar. O crescimento passará de 3,4%, em 2023, para 3,8%, em 2024, com cerca de dois terços dos países a antecipar um crescimento mais rápido. Espera-se que a recuperação económica se mantenha para além deste ano, prevendo-se um crescimento em torno de 4% para 2025. Além disso, a inflação diminuiu quase para metade, os rácios da dívida pública, de modo geral, estabilizaram e vários países emitiram Eurobonds este ano, pondo termo a um período de quase dois anos durante o qual a região não teve acesso aos mercados internacionais de capitais. Contudo, nem todas as circunstâncias são favoráveis, e os riscos exibem uma tendência negativa. A contração do financiamento continua a afetar os governos da região que se debatem com a escassez de financiamento, elevados custos de empréstimos e reembolsos iminentes da dívida. Face a estes desafios, os países da África Subsariana precisarão de mais apoio da comunidade internacional para construir um futuro mais inclusivo, sustentável e próspero.
October 2023
Perspectivas Econômicas Regionais: As Américas, Outubro de 2023
13 de outubro de 2023
Description:
Assegurar uma Inflação Baixa e Promover o Crescimento Potencial Na esteira de uma recuperação mais forte do que o esperado após a pandemia e de uma resiliência continua no início de 2023, o crescimento econômico na América Latina e no Caribe (ALC) está diminuindo à medida que o efeito das políticas mais restritivas de combate à inflação está se consolidando e a conjuntura externa está se enfraquecendo. O aperto monetário rápido e antecipado na região desde 2021, combinado com a retirada da maior parte dos estímulos fiscais para fazer face à pandemia e a reversão das pressões inflacionárias externas, ajudou a posicionar a inflação geral numa trajetória de queda. O núcleo de inflação também começou a recuar à medida que as pressões sobre os preços se tornaram menos generalizadas, embora permaneça elevado em meio à força dos mercados de trabalho e a hiatos do produto positivos em alguns países. Os sistemas bancários resistiram bem à elevação dos juros e, de modo geral, estão saudáveis, embora o crédito ao setor privado esteja desacelerando em meio a condições de oferta mais restritas e uma demanda mais fraca.
Perspetivas Económicas Regionais: África Subsariana, Outubro de 2023
13 de outubro de 2023
Description:
Uma Luz no Horizonte? Espera-se que o crescimento em 2023 diminua pelo segundo ano consecutivo para 3,3% face a 4,0% no ano anterior. Mas a tão esperada recuperação está no horizonte. A inflação está a diminuir, as finanças públicas estão a estabilizar e o crescimento deverá aumentar para 4,0% no próximo ano. Porém, apesar de as perspetivas serem menos negativas, ainda é muito cedo para festejar. Os países da África Subsariana, que ainda estão a recuperar da pandemia de COVID-19, foram atingidos por um fraco crescimento económico a nível mundial, o aumento da inflação mundial, elevados custos de financiamento e uma crise do custo de vida. Em muitos casos, a inflação é ainda demasiado alta, os custos de financiamento são ainda elevados, as pressões cambiais persistem e a instabilidade política continua a ser motivo de preocupação. Para assegurar que a retoma que se avizinha não seja mais do que um mero vislumbre de luz distante, é importante que as autoridades evitem uma flexibilização prematura das políticas de estabilização, ao mesmo tempo que implementam reformas para recuperar o terreno perdido após quatro anos de crise e criam um novo espaço para atender às prementes necessidades de desenvolvimento da região.
September 2023
Compromisso com a Colaboração
28 de setembro de 2023
Description: O panorama mundial é incerto. A economia mundial tem demonstrado resiliência, mas, na maioria dos países, as perspectivas de crescimento no curto e médio prazo permanecem moderadas, e são grandes os riscos de deterioração da conjuntura. No contexto do aperto da política monetária para reduzir a inflação, choques sucessivos, como a guerra da Rússia na Ucrânia, estão pressionando a economia e a estabilidade macrofinanceira, o que passa pelo estresse no setor financeiro. A inflação moderou-se um pouco, mas as pressões subjacentes sobre os preços mantêm-se rígidas.
April 2023
Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana, Abril de 2023
14 de abril de 2023
Description:
A Grande Contração do Financiamento A persistência da inflação mundial e a implementação de políticas monetárias mais restritivas conduziram a custos de financiamento mais elevados nos países da África Subsariana e exerceram maior pressão sobre as taxas de câmbio. Com efeito, nenhum país tem podido emitir uma Eurobond desde a primavera de 2022. Os encargos com juros da dívida pública estão a aumentar devido a uma maior dependência do dispendioso financiamento baseado no mercado, em conjunto com uma redução a longo prazo dos orçamentos de ajuda ao desenvolvimento. A falta de financiamento afeta uma região que já enfrenta elevados desequilíbrios macroeconómicos. A dívida pública e a inflação situam-se em níveis que não se verificavam há décadas, com uma inflação de dois dígitos em metade dos países – o que reduz o poder de compra das famílias e prejudica fortemente os mais vulneráveis. Esta situação travou a recuperação económica. O crescimento na África Subsariana diminuirá para 3,6% este ano. Num ambiente de abrandamento mundial, espera-se que a atividade desacelere pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, este valor global oculta variações significativas em toda a região. A contração do financiamento afetará também as perspetivas a mais longo prazo da região. A escassez de financiamento pode obrigar os países a reduzir os recursos destinados a setores de desenvolvimento críticos, como a saúde, a educação e as infraestruturas, enfraquecendo o potencial de crescimento da região.
Perspectivas Econômicas Regionais: As Américas, Abril de 2023
13 de abril de 2023
Description: O crescimento da América Latina deve recuar para 1,6% neste ano, após notáveis 4% em 2022. As pressões sobre os preços que acompanharam a vigorosa atividade econômica do ano passado parecem ter chegado ao pico, mas a inflação subjacente permanece alta, prejudicando desproporcionalmente as famílias de baixa renda que gastam a maior parte dos seus ganhos em alimentos. Para mitigar o risco de que a inflação se torne enraizada, a política fiscal pode ajudar a política monetária a reduzir as pressões do lado da demanda.
October 2022
Conferência de imprensa: Departamento para a Europa, Outubro 2022
24 de outubro de 2022
Description: Conferência de impresa com o Diretor do Departamento para a Europa do FMI Alfred Kammer.
Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana, Outubro 2022
14 de outubro de 2022
Description: A recuperação da África Subsariana foi subitamente interrompida. No ano passado, a atividade na região começou finalmente a recuperar, tendo o crescimento do PIB em 2021 aumentado para 4,7%. No entanto, o crescimento deverá abrandar em 2022 em mais de 1 ponto percentual, situando-se em 3,6%. De facto, a desaceleração da atividade económica, as condições financeiras mais restritivas e a subida drástica da inflação registadas a nível mundial estão a ter repercussões numa região já afetada por uma série de choques em curso. O aumento dos preços dos produtos alimentares e energéticos está a afetar os mais vulneráveis da região e a dívida pública e a inflação estão a aproximar-se de níveis que já não se verificavam há décadas. Face a este cenário, e com opções limitadas, muitos países são empurrados ainda mais para o limiar. As perspetivas de curto prazo da região são extremamente incertas na medida em que estão intrinsecamente ligadas à evolução da economia mundial e vários países enfrentam situações sociopolítica e de segurança difíceis. Neste contexto desafiante, as autoridades devem enfrentar crises socioeconómicas imediatas à medida que estas surgem, ao mesmo tempo que se esforçam por reduzir as vulnerabilidades a choques futuros, construindo resiliência. Porém, em última análise, a segurança e prosperidade da região exigirão um crescimento de elevada qualidade e a implementação de políticas que irão lançar as bases para uma recuperação sustentável, afastando os países do limiar.